terça-feira, 25 de abril de 2006

Soneto de Véspera


Quando chegares e eu te vir chorandoDe tanto te esperar, que te direi?E da angústia de amar-te, te esperandoReencontrada, como te amarei?Que beijo teu de lágrimas tereiPara esquecer o que vivi lembrandoE que farei da antiga mágoa quandoNão puder te dizer por que chorei?Como ocultar a sombra em mim suspensaPelo martírio da memória imensaQue a distância criou fria de vidaImagem tua que eu compus serenaAtenta ao meu apelo e à minha penaE que quisera nunca mais perdida...