segunda-feira, 16 de março de 2009

Coffee, Tea or Coke?

Café, chá ou coca-cola?
Se perguntassem a você hoje qual bebida prefere, e te oferecessem apenas estas três opções... por qual delas você optaria?
Bom, você deve estar pensando nas variantes: temperatura, clima, vontade, sabor, pre-disposição, local, meio social. Para eliminar um pouco dessa variantes considere que o clima é ameno, temperatura confortável, local informal, meio social comum.
Alguns não dispensam o cafezinho... outros seguem o padrão mais naturalista e anti cafeínico optando pelo chazinho (gelado ou quente). Outros tantos nada preocupados optam pela refrescância da coca-cola.
Isso não parece importante... até porque você pode consumir as três bebidas em um mesmo dia.
No entanto, o fato de ter que optar em um determinado momento da vida entre duas ou mais opções se torna cada vez mais comum e corriqueiro na vida com o passar dos anos.
Contudo algumas pessoas acreditam que é possível protelar a escolha, ou que simplesmente é possível rejeitar a oferta.
O fato de não optar faz com que a pessoa não saia do lugar, viva numa eterna rotina, sem nenhum crescimento intelectual e/ou profissional. Assim como o fato de continuar optando em beber sempre água, mesmo tendo a oportunidade de provar algo novo e/ou algo mais forte.
É claro que dentro das escolhas que fazemos está implícito o ônus de cada uma.
A cada circunstância tenho a clara certeza de os problemas somos nós mesmos que procuramos.
Para ilustrar essa afirmação imagine que você opta por comprar um carro zero quilômetro. Você vai a concessionária dá uma entrada e parcela o resto em 36 meses. No entanto logo a princípio você percebe que a sua vida financeira ficará mais apertada do que você imaginava. E aí você começa a cortar algumas regalias e privilégios aos quais já estava acostumado. Até aí, não é um grande problema, mas uma nova situação. Porém, após 15 parcelas, surge uma crise no mercado de trabalho e "pimba", você perde o seu emprego e ainda tem mais 21 prestações do seu carro para pagar (e nem novo mais ele é).
Bom, agora você está arrancando seus cabelos para poder dar conta dos seus compromissos financeiros e sobreviver, enquanto não encontra um novo emprego. Agora pense: "se você não tivesse comprado um carro novo, não estaria com um problema desses agora, certo ou errado?".
Já tomei café, chá e agora estou bebendo coca-cola. Estou viciada na coca cola, mas de vez enquando ainda bebo café (apesar de saber que não me faz muito bem).
A vida é experimentação, tentativa e erro. É isso que nos faz crescer, evoluir, aprimorar, nos modificar e nos certificarmos que fizemos o melhor; que vivemos da melhor maneira. E que os problemas não foram maiores do que as nossas conquistas.
Vá em frente (Get Ahead!):
E X P E R I M E N T E !!!!
(Não tenha medo do amanhã; ele pode não existir...)

quarta-feira, 11 de março de 2009

Honrável público!

O título de chamada remete as apresentações circenses... principalmente quando o palhaço vai entrar na arena e se torna a principal atração do circo.
Independente de circo e picadeiro sempre fui a palhaça e nunca me importei. Sempre gostei de divertir as pessoas, trazer um pouco de leveza a vida de cada um... seja quem for.
Fazia tempos que não me sentia mais no centro da arena, sendo o centro das atenções de alguém.
É muito bom quando isso ocorre expontaneamente...de modo natural, simplesmente pelo fato de ser quem você é; e agradar os outros por isso.
Ao mesmo tempo que é bom, também é oneroso porque impõe uma responsabilidade muito grande em tudo o que você diz, o que você pensa e o que você faz... De uma certa forma você se torna exemplo, mesmo que em uma questão ou outra...
Você influencia pessoas....
Procuro não pensar muito nisso... quero mais é me divertir... rir!
Mas hoje fiquei um pouco chateada porque percebi que sou exigida até nas mínimas coisas... Um colega de curso se irritou comigo porque cheguei na aula e não o cumprimentei.
Na hora eu achei que ele estava brincando, mas bastou olhar alguns segundos nos olhos dele que percebi que ele estava mesmo muito irritado (por nada - na minha opinião!).
Pedi desculpas pela falha e me calei... me chateei mesmo... E isso me fez pensar o quanto somos notados...
Pensei na importância dos detalhes para as outras pessoas... a importância dos nossos atos, mesmo que pequeninos... insignificantes para nós. E de repente naquele momento eu não queria ser quem sou. Não queria ser notada, ser o centro das atenções... Naquele minuto queria fazer parte da outra banda.. da banda "dosoutros"!!
POr outro lado tenho a honra de poder me expressar da forma que quero e quando quero e ainda assim ser ouvida.
É o preço a ser pago por ser quem sou.
Esse meu colega se apegou a mim de uma forma que eu não esperava... ele se importou demais com pouca coisa... E repetiu o resto do dia a mesma coisa... disse para mim que a minha mãe me deu educação e eu não soube ou não quis usar.
Tentei argumentar, brincar mas ele não se contentou... melhorou o humor, mas não perdoou a minha falha. (que eu nem sei se foi uma falha mesmo... enfim!)
Eu acho mesmo que ele ficou com ciúmes por eu falar com meu outro colega, que estava mais perto de mim naquele momento, e não com ele que estava mais no fundo da sala. Mas ele não tem motivos para isso porque trato a todos de maneira igual.. brinco com todo mundo... Sou expontânea.
Cobranças sem sentido me enojam e me magoam muito... Porém não vou deixar de ser quem sou, nem vou me limitar a ser quem não sou... minha alegria espontânea continuará, assim como as brincadeiras, as piadas eloqüentes, as gargalhadas profundas, a insanidade controlada.. e tudo em mim que levei anos para construir, moldar, lapidar e transformar.
Se por ser quem sou, fico no picadeiro, sou observada e cobrada... P A C I Ê N C I A! E muita fé nos próprios princípios, na ideologia e na filosofia pessoal de vida.
Sorte!